"Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer verdades, teria ouvido muitas verdades que insisto em dizer brincando... Falei, muitas vezes, como um palhaço, mas nunca desacreditei da seriedade da platéia que sorria."
(Charles Chaplin)

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Interesses da verdade

Ditos, escritos e lendas falam dos extraterrestres no nosso planeta ensinando os homens nos primórdios da civilização.
Teriam encerrado os trabalhos, faliram ou desistiram?
Uma questão ficou pendente: a resolução de conflitos.
Ou teria ela ocasionado a debandada dos marcianos e dos venusianos.
Ora, eles mesmos poderiam ter voltado aos seus planetas para ver se chegavam a um acordo com relação à educação da raça humana.
Quando o homem está só, temos o aflito: Gosto do azul, mas me cai bem o preto.
Pedi o amarelo, ela quer o vermelho: Pronto, quando pelo menos dois antagônicos se encontram está formado o conflito.
Essa questão no convívio é extremamente complexa.
Pedro deu uma sugestão, todos gostaram, ganhou pontos com o chefe e chamou a atenção sobre suas qualidades, quem sabe para aquele cargo para o qual procuram um gerente.
- Alguém concorda, discorda, tem alguma idéia – perguntava a chefe.
Paulo, brilhante, genial, aponta o caminho definitivo e ainda tem o pessoal qualificado!
Perder a gerência?  Jamais – Pensa Pedro.
Ele sabe que a sugestão de Paulo é melhor que a dele?
Sem dúvidas!
Sabe também que ao se mostrar incomodado terá a gerência e a chance de enterrar Paulo e suas idéias?
Com certeza!
As idéias estão mortas. Paulo, se resistir, também.
Conflito? Não, interesse...
E Paulo?
Terá que avaliar seu poder de argumentação e os interesses do grupo que formarão as verdades para condução do processo.
Os caminhos foram expostos, a negociação, que evita ou resolve conflitos não está no palco, é um recurso para decisão. Talvez não. Depende de Paulo.
Sim, seu pronunciamento pode classificá-lo como determinado ou encrenqueiro.
E Pedro?
Um lutador ou revoltado!
Por que são?
Talvez sim, talvez não!
Quem sabe foram feitos...
A questão tem um foco complexo. O que interessa e a quem interessa.
Queremos a verdade!
E o que é a verdade?
Para Nietzsche  a verdade é um ponto de vista.
Complexa, a filosofia a estuda de muitas maneiras:

  • A metafísica – ramo da filosofia que estuda a essência do mundo - se ocupa da natureza da verdade.

  • A lógica - ramo da filosofia que cuida das regras do bem pensar -  se ocupa da preservação da verdade.

  • A epistemologia - ramo da filosofia  que trata dos problemas  relacionados com a crença e o conhecimento -  se ocupa do conhecimento da verdade.

Reconhecida, como é tratada?
Como verdade.
Reconhecida no íntimo, mas em público quantas vezes negada!
E a turba, convencida, enganada ou interessada grita: - Foi ele!  Essa é a verdade...
Que não negue! 
Quantas vezes não se fez a justiça, com injustiça.
E a verdade?
Continua presente e soberana!
E os atos?
Reflexos da verdade ou interesses de cada um.
Como entendê-los?
O caminho é simples e reto, seu conhecimento tortuoso e complexo.
Teremos, sempre, todas as respostas desvendando os mistérios da verdade do interesse e do interesse da verdade!

Postado por Melanie

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